Oi, Augustina!
Quando escrevi “língua não falada” tinha em mente uma linguagem interior, simbólica, acumulada por gerações, onde o tempo não necessariamente segue o mesmo ritmo do mundo externo.
Achei bem massa essa sua visão de que os pensamentos quase nunca são expressos em linguagem da mesma forma que se expressam na nossa cabeça… me fez refletir aqui comigo.
Acho que dá pra gente pensar que quanto mais íntimo, mais despida, cruelmente verdadeira é a linguagem. E conforme ela vai se afastando da nossa mente e se materializando no mundo, ela se transfere para a língua que falamos e recebe influências do mundo externo. Além do mais, a língua que a gente fala é uma construção muito antiga e coletiva. Então de certa forma, se a gente pensa em português, por exemplo, a gente tbm pensa usando pensamentos e símbolos constituídos por gerações anteriores a nossa. Enfim, é uma brisa hahaha
Me empolguei pq gosto de debater essas interpretações sabe?
Espero que tenha te ajudado ☺